Em artigo, o Professor Adjunto da Escola Paulista de Medicina, João Paulo Botelho Vieira Filho, alerta para a contaminação do rio Kateté pela Usina de Níquel Onça Puma da VALE.

João Paulo entre os Xikrin (Foto: Aurelién Fontanet)

João Paulo entre os Xikrin (Foto: Aurelién Fontanet)

O Kateté é o principal rio da Terra Indígena Kateté e vem se deteriorando e sendo assoreado ano por ano. João Paulo Botelho, atente que desde 2012 ressalta o “perigo do lançamento de íons de metais pesados, que se oxidam e são depositados nas margens e curvas do rio Kateté, com coloração avermelhada visível a olho nu, agravando-se ano a ano sem controle por parte da Usina Onça Puma da VALE”.

Em 2014, a Faculdade de Engenharia Minas e Meio Ambiente da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, UNIFESSPA, dosou os metais pesados da água e do lodo das margens do rio Kateté, encontrando níveis muito altos de ferro, cobre, cromo, níquel, oxidados, causadores de patologias gravíssimas como cânceres, fora dos limites estabelecidos pela legislação do CONAMA.

O Ministério Público estabeleceu uma indenização da Companhia VALE aos índios Xikrin e que não foi recebida pelos índios.

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