Comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas de Mato Grosso do Sul receberam a visita de representantes do Ministério Público, Justiça e entidades parceiras.

Foram mais de 24 horas de viagem em percurso terrestre, em estradas de difícil acesso e outras 11 horas (460 km) de barco pelo Rio Paraguai. Com o objetivo de ouvir demandas e conscientizar a população de seus direitos, representantes do Ministério Público, Justiça e do Instituto Direitos Humanos, Interculturalidade e Desenvolvimento (IDHID) percorreram comunidades distantes de Mato Grosso do Sul de 9 a 11 de junho.
Os encontros fizeram parte da Oficina Direitos Humanos e Emancipação de Minorias, promovida pela Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), com apoio do Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul. As atividades teóricas e práticas ocorreram na Comunidade Quilombola Furnas da Boa Sorte, em Corguinho; na Terra Indígena Kadiwéu – Aldeia Alves de Barros -, em Porto Murtinho e na Comunidade Ribeirinha do São Lourenço (Pantanal), em Corumbá.
Nas reuniões, quilombolas, indígenas e ribeirinhos debateram e definiram seus principais problemas, elegeram prioridades e formularam documento às autoridades. Os procuradores da República lotados em Mato Grosso do Sul, que trabalham na defesa dessas minorias, participaram das atividades. Os trabalhos foram registrados em documentos firmados por representantes das comunidades e pelos palestrantes, doutores ou doutorandos no Curso de Direitos Humanos e Desenvolvimento, da Universidade Pablo de Olavide, de Sevilha, Espanha.