O Pará é líder em desmatamento no Brasil e a perspectiva é de continuar à frente no ranking. A aceleração de obras no país e o mercado internacional se recuperando pedem madeira. A falta de políticas públicas para propiciar o desenvolvimento sustentável joga as comunidades locais nos braços de madeireiros legais e ilegais e ajuda a elevar índices nos gráficos de instituições que monitoram o desmatamento na região amazônica.


Entre as almejadas terras comunitárias, as quilombolas tituladas são ‘a viúva rica’ que todo madeireiro sonha encontrar. Oficinas, debates e visitas intercomunitárias são algumas das atividades recentes, organizadas pela Malungu (Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Pará) e pela CPISP (Comissão Pró-Índio de São Paulo), para ajudar na busca de alternativas.