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Barragens de Mineração na Amazônia: o rejeito e seus riscos associados em Oriximiná

Neste número da Série Estudos, o professor e pesquisador Luiz Jardim Wanderley analisa a gestão dos rejeitos produzidos pela Mineração Rio do Norte, maior produtora de bauxita do Brasil, que há 41 anos extrai o minério no município de Oriximiná, no Pará. São 26 barragens de rejeito já instaladas em um único local, mais uma em construção e, ao menos, mais 16 novas previstas. A mineradora já é a quarta com mais barragens no Brasil.

O autor aponta o elevado grau de incertezas em jogo na gestão das estruturas. Evidenciado, por exemplo, na reclassificação recente das barragens em Oriximiná de alteamento “a montante” para “linha de centro”. Mudança que desobriga a MRN de descomissionar suas barragens, já que a legislação exige isso apenas para barragens de alteamento a montante. E que leva uma insegurança maior a comunidades quilombolas e ribeirinhas que estão a jusante das barragens – duas delas ficam a apenas 400 metros do Quilombo Boa Vista.

Autor: Luiz Jardim Wanderley
Comissão Pró-Índio de São Paulo
60 páginas | 28 x 21cm
Português
Ed. 2021

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