Nada no discurso de Bolsonaro na ONU foi novidade. Mas fica registrado nosso repúdio e solidariedade aos povos e organizações indígenas alvo dos ataques.
Foto: Alan Santos/PR
Hoje (24/09) na ONU, o presidente Bolsonaro repetiu, mais uma vez, seu discurso anti-indígena. Numa afronta ao que determina a Constituição, afirmou que “o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada como terra indígena”.
Defendeu a mineração em Terras Indígenas sob o argumento que “o índio não quer ser latifundiário pobre em cima de terras ricas”. Embora lideranças indígenas em todo o país já tenham se manifestado contra a mineração em suas terras. No que são acompanhadas por 86% dos brasileiros que, segundo pesquisa do Data Folha, discordam do plano do presidente Jair Bolsonaro de abrir exploração mineral nessas áreas
Por fim, atacou Raoni, liderança indígena mundialmente conhecida. Mais uma tentativa de desmerecer aqueles que defendem os direitos indígenas.
Infelizmente, nada no discurso de hoje foi novidade. Mas fica registrado nosso repúdio e solidariedade os povos e organizações indígena alvo de tantos ataques.