Fonte Aos Fatos

O lançamento de ferramentas de IA (inteligência artificial) generativa como o ChatGPT trouxe aos professores preocupações e resistências similares às levantadas com a popularização das calculadoras. Muito além do receio antigo de que alunos deixassem de aprender operações básicas, no entanto, o temor atual lida com tecnologias capazes de redigir textos similares aos produzidos por humanos sobre praticamente qualquer assunto.

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Enquanto as pesquisas amadurecem, a adoção da tecnologia no ensino pode começar de forma experimental, avalia Marina Meira, líder de projetos da Associação Data Privacy Brasil de Pesquisa. Nesse contexto, o Aos Fatos reuniu reflexões sobre o uso da inteligência artificial nas escolas e sugestões práticas de especialistas sobre como isso pode começar a ser feito.

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Outra limitação da tecnologia que pode ser explorada para gerar debate em sala de aula é decorrente da falta de informações nos bancos de dados sobre contextos locais. A reportagem pediu, por exemplo, para que o ChatGPT citasse as comunidades indígenas existentes no município de São Paulo; a ferramenta respondeu que não havia nenhuma, o que é falso. A partir de exercícios como esse, é possível solicitar que os alunos busquem as informações que a tecnologia não foi capaz de fornecer, inclusive com trabalhos de campo.