Fonte: Terra
No bairro Vila Clarice, zona oeste da capital paulista, vivem índios guaranis em situações precárias. Conhecida como Pico do Jaraguá, a região abriga o Centro de Educação e Cultura Indígena (CECI) que, devido à pandemia, foi adaptado em um centro de isolamento social e observação específico para COVID-19, atendendo os índios guaranis das aldeias da região: TEKOA PYAU E KWARAY DJEKUPE.
Com capacidade para atender até 35 índios, o local iniciou suas atividades no dia 01 de maio e, no final do mês, já tinha quase 30 índios em observação. Desde o dia 14 de maio o local recebe cinco refeições ao dia: desjejum, almoço, merenda, jantar e ceia. A alimentação é produzida pela empresa paranaense Risotolândia Saúde, especializada em alimentação hospitalar.
A alimentação, além de ser importante aliada para fortalecimento da imunidade, também é parte fundamental no processo de recuperação do paciente. “São cinco refeições ao dia, cardápios desenhados por nutricionistas e elaboradas de forma equilibrada e segura, com todos os protocolos de boas práticas de manipulação, além dos novos processos implantados para esse momento. Infelizmente a demanda na unidade está crescente, mas, aos poucos, esperamos poder vê-los recuperados e, consequentemente, diminuir esse número diário de pacientes atendidos”, acrescenta Adriana.