Defensoria Pública do Estado do Pará e Comissão Pró-Índio de São Paulo promovem debate sobre as barragens de rejeitos da Mineração Rio do Norte, a maior produtora de bauxita do Brasil.
Com o objetivo ampliar o conhecimento e o debate sobre impactos e riscos das barragens de rejeito de mineração, a Comissão Pró-Índio de São Paulo e a Defensoria Pública do Estado Pará promovem o debate Barragens de mineração: impactos e riscos – O caso de Oriximiná.
A Mineração Rio do Norte (MRN) – em Oriximiná (PA), – é a quarta mineradora em número de barragens no Brasil, segundo a Agência Nacional de Água. São 23 barragens em operação (21 localizadas no interior da Floresta Nacional Saracá-Taquera), 1 em construção e mais 9 previstas.
Uma das barragens encontra-se a apenas 400 metros do Quilombo Boa Vista. Mesmo assim, a legislação não exige e não existe um plano de emergência que oriente a população no caso de rompimento da estrutura. Tão pouco as comunidades ribeirinhas Boa Nova e Saracá, localizadas a jusante das barragens TP1 e TP2 foram preparadas para enfrentar situações de emergência.
Estarão presentes na mesa Aildo Viana dos Santos, coordenador da Associação da Comunidade Remanescente de Quilombo Boa Vista; Aluízio Silvério dos Santos, coordenador da associação quilombola Mãe Domingas; Jones Gonçalves da Luz, coordenador da Comunidade Ribeirinha Boa Nova; João Carlos Ribeiro Cruz, professor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Pará, Luiz Jardim de Moraes Wanderley, professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foram convidados também representantes do Departamento Nacional de Produção Mineral e do Ibama cuja presença ainda não foi confirmada. A mesa terá como moderadoras Andréia Macedo Barreto, defensora pública do Estado do Pará e Lúcia M. M. de Andrade, coordenadora executiva da Comissão Pró-Índio de São Paulo.
Serviço
Data: 21.11
Horário: das 14 às 17 horas
Local: Auditório da Defensoria Pública
Endereço: Rua Padre Prudêncio nº 154 – Belém (PA).
Informações para imprensa
Bianca Pyl (Comissão Pró-Índio de São Paulo)
Bianca Leão (Defensoria Pública do Estado do Pará)
Apoio financeiro: Christian Aid e Fastenopfer