Fonte: CIMI

Conforme o mais recente levantamento da Articulação dos Povos Indígena do Brasil (Apib), 178 indígenas morreram em decorrência da covid-19. São 1.809 contaminados distribuídos em 78 povos. As organizações indígenas têm se estruturado para contabilizar suas vítimas. São histórias e trajetórias de luta que perderam a batalha para o vírus, mas seguirão sendo contadas para que jamais sejam esquecidas.
Já os dados do governo se mostram imprecisos em face de uma metodologia aleatória, desconsiderando indígenas em contexto urbano e consolidando centenas de subnotificações. A Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), por sua vez, seleciona os indígenas que devem ser assistidos pelo subsistema, não atendendo os indígenas em contexto urbano ou os contabilizando entre os infectados e mortos.

Na grande São Paulo, levantamento da equipe do Cimi Regional Sul indica 279 casos entre os indígenas, com três óbitos. Soma-se a isso a baixíssima quantidade de testes entre os indígenas, levando muitos a manifestar os sintomas da doença sem a sua confirmação ou se mantendo assintomáticos alheios à presença da doença no organismo.

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