Fonte: InfoAmazônia
Em Salvaterra, na ilha do Marajó, mapas feitos a várias mãos unem saber ancestral e ciência na proteção dos territórios quilombolas.
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A cartografia participativa é um método de mapeamento que ganhou força no Brasil a partir da década de 1990, impulsionado por organizações como a Comissão Pró-Índio de São Paulo e o Instituto Socioambiental (ISA). Ela nasce da necessidade de comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas e ribeirinhas afirmarem sua presença e protegerem seus territórios diante de conflitos fundiários e políticas de desenvolvimento. Diferente da cartografia oficial, geralmente produzida por órgãos estatais e voltada a interesses econômicos, essa técnica busca valorizar os saberes locais e a leitura do território feita por quem o habita.