Perguntamos a especialistas em saúde o que todo o mundo quer saber: quando a vacina vem?
A expectativa pela vacina que seja capaz de combater o vírus da COVID-19 é alta, mas até ela chegar precisamos reforçar as medidas de prevenção. Neste episódio da Rádio da Pró-Índio, conversamos com especialistas em saúde para tentar responder às perguntas que todo o mundo quer saber: quando a vacina vem, quando vier será segura, e ela vai chegar até as comunidades mais isoladas da Amazônia?
A epidemiologista Carla Domingues aponta que o desafio para fazer uma vacinação como essa é conseguir vacinar o maior número de pessoas no menor prazo de tempo.
“Porque quanto mais rápido nós vacinarmos a população, mais rápido ela vai estar protegida e menos ela vai ter a chance de ter contato com o vírus e adoecer”, explica a especialista que foi coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.
Mas os desafios para essa vacinação são muitos e ainda não se sabe quando iniciará e quando chegará a um número significativo de pessoas. Segundo a previsão do médico infectologista Caio Rosenthal, “só no final do ano que vem, no final de 2021, é que a gente vai ter uma quantidade de pessoas suficientes vacinadas aqui no Brasil, para a gente ficar seguro”.
Enquanto isso ficam os alertas dos especialistas. “A gente tem que lembrar sempre, que não é porque vai chegar a vacina que a gente agora tem que relaxar as medidas de prevenção. Vamos nos cuidar e vamos evitar mais mortes por aí”, pondera o Dr. Caio Rosenthal.
E reforça a Dra. Carla Domingues, “é importante que a gente continue falando isso, que independente de termos uma vacina, até que você tenha realmente a diminuição na circulação do vírus, e isso pode demorar mesmo durante a vacinação, que é a população continue lavando as mãos, usando o álcool gel, mantendo o distanciamento e o uso de máscara”.
A especialista chama a atenção para a responsabilidade de cada um com a saúde coletiva “nós temos que pensar numa ação de responsabilidade social. Não adianta eu pensar só em mim, eu tenho que pensar no outro. É mantendo essas medidas de proteção coletiva, porque é dessa forma que a gente impede que o vírus se espalhe”.