Os povos indígenas conquistaram significativos avanços sociais na primeira década do século, mas não se beneficiaram na mesma medida do resto dos latino-americanos conclui novo estudo do Banco Mundial.

 

Em estudo divulgado no dia 15/02, A América Latina Indígena no século 21, o Banco Mundial oferece uma visão da situação dos povos indígenas na América Latina no final da primeira década do milênio.
Segundo o estudo, a redução sem precedentes da desigualdade na América Latina – que possibilitou que mais de 70 milhões de pessoas saíssem da pobreza em 10 anos – não alcançou da mesma forma os povos indígenas.
Como resultado de um padrão persistente de exclusão social, afirma o Banco Mundial, os povos indígenas representam hoje cerca de 14% dos pobres e 17% dos extremamente pobres na América Latina, apesar de somar menos de 8% da população.
O estudo analisa diferentes aspectos dessa exclusão e conclui que “a primeira década do milênio deixou os povos indígenas com duas histórias contrastantes: uma história de importantes ganhos, como a expansão sem precedentes da capacidade de expressar sua voz e possibilidade de decidir que tipo de futuro almejam coletivamente, e outra de persistente exclusão, que ainda limita sua capacidade de contribuir e receber benefícios do Estado sem renunciar a sua cultura e identidade”.
O Banco Mundial alerta ainda que a América Latina não conseguirá acabar com a pobreza e alcançar o desenvolvimento sustentável sem a participação das sociedades indígenas.
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