Membros da comunidade quilombola Invernada Paiol de Telha compartilharam suas experiências na Vigília Lula Livre

Dona Ana Maria Santos da Cruz lembrou história do povo negro, afirmando que luta quilombola vai resistir ao governo Bolsonaro / Lía Bianchini

Fonte: BRASIL DE FATO

Há mais de 500 anos, a população negra constrói resistência no Brasil. Desde a chegada em navios negreiros, como seres escravizados, até a abolição da escravatura, denunciada como falsa pelo movimento negro, há 130 anos. A história do seu povo foi lembrada por Ana Maria Santos da Cruz, integrante do quilombo Invernada Paiol de Telha – Fundão, localizada em Reserva do Iguaçu (PR), neste domingo (2) na Vigília Lula Livre.

Dona Ana lembrou a resistência de seus antepassados ao refletir sobre o futuro da luta quilombola com o início do governo de Jair Bolsonaro (PSL). O presidente eleito já defendeu a venda de terras quilombolas, afirmando que o grande problema dos povos de quilombo “chama-se Governo Federal”. Bolsonaro também já respondeu por denúncia de racismo por afirmar, em evento no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, em abril de 2017, que quilombolas “não fazem nada” e “nem para procriador servem”.

“Nós vamos resistir a esses quatro anos dele