CORONAVÍRUS | POVOS INDÍGENAS EM SÃO PAULO
Essa página foi criada em 2020 para reunir notícias sobre o avanço do novo coronavírus (COVID-19) entre os povos indígenas no Estado de São Paulo e divulgar as iniciativas de apoio a esses povos no enfrentamento da pandemia.
Em São Paulo, vivem 41.794 índios (IBGE, 2010). A maior parte da população indígena (91%) vive na zona urbana, fora de Terras Indígenas. Nas terras indígenas localizadas na faixa litorânea, no Vale do Ribeira, no oeste do Estado de São Paulo e na região metropolitana de São Paulo, vivem indígenas dos povos Mby’a, Tupi Guarani, Kaingang, Krenak e Terena.
Segundo estudo da Fiocruz, povos indígenas são altamente vulneráveis às infecções respiratórias agudas. Evidências recentes confirmam, de acordo com a Fiocruz, que a introdução de vírus respiratórios em comunidades indígenas resulta em altas taxas de ataque e de internações, com potencial de causar óbitos. Mesmo fora dos períodos epidêmicos, as infecções respiratórias agudas se situam entre as principais causas de morbidade e mortalidade em populações indígenas, afetando sobretudo o segmento infantil.
A pandemia da COVID-19 representa em enorme risco aos povos indígenas e exige medidas urgentes do Poder Público conforme demandou a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) na nota “Medidas Urgentes em Defesa da Saúde e da Vida dos Povos Originários do Brasil” subscrita por diversas organizações indígenas e indigenistas, entre elas, a Comissão Pró-Índio de São Paulo.
Desde as primeiras notícias do agravamento da pandemia, lideranças indígenas em São Paulo se mobilizaram para fazer frente à doença. Medidas de isolamento social foram adotadas em diversas Terras Indígenas, inclusive com barreiras sanitárias.
Acompanhe aqui as notícias vinculadas sobre a pandemia e os povos indígenas em São Paulo.