Os dados são do Censo 2022 que, pela primeira vez, incluiu os quilombolas nas estatísticas

De acordo com os resultados do Censo Demográfico 2022, a população quilombola residente no Brasil é de 1.327.802 pessoas vivendo no Amazonas, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Os dados foram apresentados hoje (27/7), em Brasília, no evento “Brasil Quilombola: Quantos somos, onde estamos?”. Estiveram presentes no evento lideranças da Coordenação Nacional de Articulação de Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) que atuou fortemente para garantir os resultados.

Segundo Denildo Rodrigues de Moraes (Biko) da CONAQ “o censo é uma conquista de anos de luta e é importante para que possamos avançar na construção de políticas públicas. Somos mais do que números. A cada número desse bate um coração e uma trajetória de resistência”.

Dados
O Censo 2022 revelou que a Bahia e Maranhão concentram metade (50,16%) da população quilombola do Brasil. Na Bahia, vivem 397.059 quilombolas (29,90% da população recenseada). Já no Maranhão foram recenseadas 269.074 pessoas (0,26% do total). Em terceiro e quarto lugar, vêm Minas Gerais (135.310) e Pará (135.033) que, somados, reúnem 20,36% da população quilombola do país.

Na Amazônia Legal, o Censo 2022 encontrou 426.449 pessoas quilombolas, o que representa 1,6% da população desta região e quase um terço (32,1%) dos quilombolas do país.

Acesse o relatório do IBGE aqui

Com informações da Agência Brasil e IBGE 

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